Fará sentido influenciadores usarem Inteligência Artificial?

Fará sentido influenciadores usarem Inteligência Artificial?

Há muito que os influenciadores digitais — dos macro aos micro e nano — se tornaram numa força poderosa nesta era dominada pelas redes sociais. Os seus milhares ou milhões de seguidores têm o poder de impactar decisões de compra de várias pessoas e, assim, influenciar a opinião pública. Contudo, e devido à saturação do mercado do marketing de influência, criadores de conteúdos digitais procuram cada vez mais novas ferramentas que os ajudem a encontrar maneiras de se destacarem dos demais.

Neste contexto, e num tempo em que cada vez mais se ouve falar nas múltiplas funcionalidades da inteligência artificial, surge a pergunta: fará sentido os influenciadores recorrerem a I.A? Analisemos.

Inteligência Artifical para todos

Uma das principais aplicações na qual influenciadores podem usar a I.A é na análise de dados. As redes sociais oferecem uma grande quantidade de informações sobre o comportamento do público, como o número de gostos, comentários e partilhas, mas só isso por vezes não basta. Com a ajuda deste “software” podem analisar dados de forma mais eficiente e compreender melhor o que funciona e o que não funciona. Isso permite que adaptem a sua abordagem e aumentem a interação com o público.

Além disso, a inteligência artificial também pode ser usada para automatizar tarefas repetitivas como a programação de publicações em várias plataformas de social media. Isso permite que tenham mais tempo e energia para se focarem na criação de conteúdo de alta qualidade. Eles também podem usá-la para gerar ideias de conteúdo com base em tendências atuais, o que ajuda a manter o conteúdo atualizado e relevante.

Outra aplicação da I.A é na criação do conteúdo em si. Ela pode ser usada para gerar automaticamente legendas e títulos de vídeos ou fotos, por exemplo. Isso pode ser particularmente útil para influenciadores que produzem uma grande quantidade de conteúdos.

O outro lado do espelho

Ainda que esta ferramenta digital pareça incrível e maravilhosa, é preciso recordar que tudo que tudo tem um lado luz e outro sombra. Neste caso não é diferente, e está diretamente ligado com a componente humana aplicada nas publicações. Queremos com isto dizer que a ferramenta não deve substituir completamente o envolvimento humano na produção de conteúdo. A qualidade e autenticidade dependem (muito) da criatividade e habilidade dos influenciadores. Ela pode até ser útil para aumentar a eficiência e melhorar a análise de dados, mas não pode em nenhuma circunstância substituir a personalidade única e a voz dos influenciadores.

Outro ponto a ter em consideração tem que ver com a questão ética. Isto porque, apesar das muitas funcionalidades da inteligência artificial, existe uma que pode ser profundamente perversa: a criação de deepfakes. Isto pode ser prejudicial para a credibilidade do influenciador, que pode ser acusado de enganar o público. É por isso importante usá-la de forma ética e transparente, deixando sempre claro quando o conteúdo é gerado por uma ferramenta automatizada.

Em resumo, a I.A. pode ser uma ferramenta extremamente útil em vários aspetos — como a análise de dados ou automação de tarefas. É, no entanto, necessário encontrar um ponto de equilíbrio para que as publicações desenvolvidas pelos influenciadores não se tornem robotizadas e sem personalidade.

Neste artigo quisemos explorar ao máximo as funcionalidades da Inteligência artificial, por isso, o texto e imagens que acabou de ler e ver, foram co-criados com I.A.

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