Trends para experimentar nas redes sociais este ano

Trends para experimentar nas redes sociais este ano

Os tempos da internet de banda larga ADSL há muito que lá vão. Hoje, a fibra que nos garante velocidades que vão para lá do que alguém conseguiria imaginar é rainha. Por consequência, as tendências que se propagam pelas redes sociais surgem e desaparecem à mesma velocidade. Atrevemo-nos mesmo a dizer que, se existe algo que é garantido, é que o que hoje é “#trend” em breve deixará de o ser. Existem, no entretanto, uma série de pontos em comum entre elas. E para quem, como nós na GLOBAL., trabalha no universo “social media” é peremptório estar a par delas.

Afastamo-nos da visão “micro” e colocamos a lente “macro” para apresentar 10 das principais tendências que vão dominar as redes sociais durante o ano de 2023. 

Entrar ou não entrar na #trend, eis a questão

Se existe algo que pode potencializar e aumentar o alcance de interação de qualquer página, é aderir a uma trend. No entanto, isso nem sempre se verifica. O problema está na saturação de publicações feitas do mesmo género. Assim sendo, o timing é tudo. Por esse motivo, o ideal é puxar pela criatividade e tornar-se mais original garantindo que as publicações se destacam. Quem sabe, se não acaba por se tornar no responsável de criar a próxima grande trend.

Vídeos curtos? Sim, por favor.

Alguma vez parou para refletir sobre a duração dos vídeos que vê nas redes sociais? Se parar para o fazer vai notar que, por norma, não passam de dois ou três minutos. Em alguns casos, apenas segundos. Isto começou a acontecer graças ao fenómeno do TikTok que as redes concorrentes tentam combater.  Assim sendo, clipes curtos conhecidos como “snackable content” vão continuar a ser tendência nas plataformas. Aposte neste tipo de post e melhore o seu alcance orgânico.

SEO de Redes Sociais e Palavras-chave

Até ao momento, sempre que tínhamos algum tipo de dúvida ou questão que gostássemos de ver esclarecida, a primeira coisa que fazíamos era abrir o Google. Mas este ato está a começar a esmorecer-se. Isto acontece especialmente entre as gerações mais jovens que estão a transformar as redes sociais em motores de pesquisa, como confirma o estudo publicado pelo Hootsuite. É por isso essencial que comece a olhar para os copys das publicações que escreve como algo que será pesquisado. Pense nas palavras-chave da publicação tendo em conta o quão “pesquisáveis” são.

User Generated Content ganha mais destaque

As pessoas tendem a confiar mais em conteúdos organicamente produzidos por outros utilizadores. Segundo a análise feita pelo Later, é necessário que as marcas comecem a recolher e a armazenar este tipo de publicações para que, mais tarde, possam ser reaproveitadas. Para as que não conseguem garantir este tipo de imagens e vídeos existem duas opções: produzir o seu próprio conteúdo de forma a parecer orgânico ou, em última instância, contratar nano-influencers que desenvolvam este tipo de posts.

Linkedin ganha mais relevância

O Linkedin é uma das poucas plataformas sociais onde, hoje em dia, as publicações partilhadas ainda conseguem ter um alcance orgânico significativo. Isto faz com que não só a rede ganhe mais relevância, como também os criadores de conteúdos que se estão a especializar na produção integral de conteúdos nesta plataforma. Aliás, a ascensão definitiva dos “Linkedinfluencers”, que acabam por se destacar como players na sua área de especialidade, este ano, promete ser grande.

Influenciadores ou Criadores de Conteúdos?

Ainda que a grande maioria das pessoas tenha a tendência para meter Influenciadores e Criadores de Conteúdos no mesmo saco, a verdade é que existem diferenças. Se por um lado, um foca-se mais em aumentar a sua audiência partilhando o seu estilo de vida, por outro, o segundo tende a desenvolver publicações que agregam valor melhorando a sua taxa de interação. Outro ponto que os distingue é que, por ter um público mais pequeno, um tende a ter uma relação mais próxima com os seus seguidores. Assim sendo, na hora de escolher, este ano talvez acabe por compensar mais investir em quem tem uma comunidade fiel.

Mais qualidade do que quantidade

Fazer um “gosto” numa publicação pode até ser uma coisa simples, mas a verdade é que cada vez menos o fazemos. Isto acontece porque os utilizadores estão mais criteriosos e não querem que o seu algoritmo seja arruinado. Desenvolver conteúdos interessantes, que acrescentam algo à vida dos seus seguidores (nem que sejam gargalhadas), deve por isso ser a prioridade número um.

Inteligência artificial ganha espaço

Quando pensamos em redes sociais pensamos em conteúdos visuais, mas não nos podemos esquecer daquilo que se escreve em cada publicação. Aliás, como já aqui mencionámos, elas são cada vez mais usadas como motor de pesquisa pelas gerações mais novas. E é justamente aqui que entra a inteligência artificial que, através de palavras-chave, consegue desenvolver uma série de copys para usar nos posts.

Social Commerce continua a crescer

O público-alvo das marcas está cada vez mais fragmentado. Para chegar até ele não basta, apenas, fazer um anúncio publicitário numa televisão ou numa revista. É preciso “atacar” em várias frentes e ir ao encontro do consumidor, estar onde ele está. Na atualidade isso significa ir para as redes sociais que, nos últimos anos, desenvolveram as plataformas para se tornarem num espaço de social commerce. Esta forma de comprar tem ganhado popularidade e promete continuar a crescer em 2023, com o processo a tornar-se cada vez mais rápido e fácil para o consumidor.

Esteja atento à Geração Z

Sejamos honestos, por muito que estejamos a par de tudo que acontece nas redes sociais não somos os responsáveis por todas as tendências que vão e vem. Como confirmam os analistas do Google, as redes sociais são completamente dominadas pela Geração Z. É este grupo que dita todas as “modas” que surgem nas plataformas. Se quer estar a par de tudo que acontece e vai acontecer nestes palcos, tem também que estar atento às mudanças comportamentais deste grupo no mundo online. Isto aplica-se muito ao nível “macro”, mas especialmente ao “micro”.

Artigo escrito por Vítor Machado, Digital & Content Specialist

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